quarta-feira, 9 de julho de 2014

ANTES MORRER QUE TE PERDER!...

Dá me uma dose de cicuta
Me fere mortalmente o coração
Vem me mata de uma vez mulher insensata!
Me iludistes com teu jeito encantador
Jamais supus de ti sentir esse amor enganador
Sapateias tua dança em volta da fogueira mortal
A mesma que reacendeu em mim esse amor sem igual,
Hoje te sei entre outros braços a amar ardentemente
Tudo que sonhamos e vivemos estás a viver agora
Me brota do peito o sangue rubro e fervente
Ao te imaginar estar sentindo as emoções de outrora
Ver em minhas lembranças teu corpo alvo e perfumado
Ser por outro agora tocado e explorado...
Quero gritar a minha imensa dor
Assim como te quis gritar a alegria do meu amor
Mas o sofrimento é tanto que me convulso em lagrimas
Desejando a morte como único refugio e lenitivo
Pois te imaginar com outro é puro castigo...
Tantos sonhos planejados e compartilhados
Tantos caminhos a serem juntos andados
Tantas noites em solidão nos sentimos largados
Ao sabor das nossas imaginações locupletados
Fizemos amor e gozamos juntos com ardor
Escutando nossas vozes com intenso calor
Embora distantes mas em sentimentos presentes
Agora te ouço a sentir prazer e isso me mata
Por isso peço que me venha a morte ligeira
Pois não suporto te saber de outro a companheira
Pois me fostes a única absoluta e inteira...
Vem me sangra definitivamente o coração                                                   Que da morte nada verei senão a escuridão!.. (Elgitano/Paulogaliat)

ARRANCA MEU CORAÇÃO E ME MATA DE VEZ!

Vem e me fere mortalmente
Arranca de meu peito esse coração
O mesmo que te dei com dedicação
Te amando te respeitando e te querendo
Fazendo de tudo pra demonstrar o quanto te amo
Deixei amigos e tudo enfim pra me dedicar a esse amor
Esqueci de viver pois te encontrei que me deu novo alento
Fui feliz enquanto sonhávamos e foi passando o tempo
Me jurastes amor eterno e chorastes pra não te deixar
Nada eu era antes de ti mas fui herói fui tudo só por te amar
E quando no clamor de nossas paixões tudo parecia possível
Me destes um adeus sem motivos e te fostes iludir com outro...
Trocastes a felicidade de um amor sincero pela incerteza da aventura,
Ah desvairada escolha que te fez ver agora que era só desventura...
Hoje estamos distantes e cada qual com sua dor
Relembrando os momentos do nosso amor
Das palavras que trocamos com intensidade num clamor
Louco clamor da paixão fervorosa que nos invadia...
Sofres por achares ser correto assim viveres
Sofro por me deixares por ser pobre e velho
Vivemos cada qual sua solidão e suas dores
Nos matamos internamente com tantos dissabores
Sangra agora nossos corações esse sangue vermelho
A mesma cor do amor e do vinho que bebemos
Hoje erguemos um brinde ao que sofremos! (Elgitano/Paulogaliat)

SONHOS PERDIDOS!...

E de repente tudo se transforma
Os sonhos e planos se foram,
A inspiração ficou ausente
As flores perderam as cores
Acabou o perfume encantador
E tudo em volta é só dor
Onde antes era puro amor...
As estrelas estão pelas nuvens ocultas
A lua perdeu seu brilho e magnetismo
O vento sopra cada vez mais gelado
Tornando assim as noites mais vazias,
Calou se em mim a voz da euforia
Se perdeu no espaço a fantasia
De ser feliz ao teu lado e te fazer feliz
Ah tolo sonhador que agora é um infeliz,
Viajei por todos os cantos te levando em mim
Fui a paraísos jamais sonhados e imaginados
Até entre as estrelas passeamos enamorados
Fomos em todos os planetas por fim
De saturno te roubei um anel que te dei
Firmando assim nossas juras de amor
De Venus encontrei e te dei uma rara flor
Em marte te amei com ardente paixão e amor
Fizemos o universo cantar nossa canção
Acelerando cada vez mais nosso coração...
Tantas coisas juntos sonhamos e desejamos
E agora nem mais sabemos o que somos,
Amigos talvez? Ou quem sabe amantes saudosos?
O que mais nos resta senão a magoa e a tristeza?
Nem lembranças tivemos para guardar
Agora são lagrimas que nos fazem amargar
Aquele sabor do beijo que ficou sem se dar
Sangrando o coração que antes cicatrizado estava
Se abrindo em feridas profundas que me curavas
Tudo perdido e abandonado com a frieza do adeus
Que saiu sem emoção dos lábios teus!.... (Elgitano/Paulogaliat)