sexta-feira, 18 de outubro de 2013

TUA BOCA!.....

Tua boca de vermelho carmim
Me seduz e desperta em mim
Uma vontade incontida de por fim
Aos devaneios que me deixa assim
Entre o real e imaginário sem fim
Que me toma nas noites insone enfim...
Ah que tortura te imaginar assim
Sem poder beijar estes lábios carmesim,
Te busco entre o vazio agora presente
Te busco em todos os lugares e te sinto ausente,
Distante de mim será que o mesmo sente?...
Quantas vezes nos desejamos entre fantasias
E agora passamos distantes perdidos
Os corações angustiosos e feridos
Em nossas vidas e camas vazias...
Vidas castigadas maltratadas pela dor
Da distancia que só causa dissabor,
Que faz com que se esfrie o calor
Dos corpos ardentes que se querem com ardor
Se buscando entre mensagens de amor
Esperadas desejadas e tão sonhadas...
Seres que se perdem e se pedem
Entre palavras caladas gritadas
Entrecortadas porque se querem
E só as expressam digitadas
Demonstrando a emoção
Que denotam tanta paixão
Que vem do coração
E que acabam em solidão
Vivendo apenas da imaginação!...(Elgitano/Paulogaliat)

AMOR DEDICAÇÃO E PERDÃO!...

Quem ama e quer bem perdoa
Por mais que a alma doa
Por aquele que nos magoa...
No vento se perde a palavra
Mal dita que como punhal se crava
E no peito sangrando como larva
O sangue do coração ferido
Se cria uma cicatriz que encrava
E a lembrança o faz mais dolorido...
Mas as dores se perdem por fim
Quem de fato está a fim
De esquecer tais dissabores enfim...
Se chora se ri quando se ama
Pois mesmo ferido o coração
Solitário ardente de paixão
Mantém acesa em si a chama
Do amor que sempre inflama
Que sofre e não reclama
Nas noites seu nome clama
Pois sente fria a cama...
Quem ama a tudo perdoa
Por mais que muito lhe doa
A cicatriz deixada e a voz que soa
Em seus pensamentos a todo momento
Que tudo se sente e revive com sofrimento
Entre lembranças constantes como uma visão
Ainda presente na imaginação
De tudo falado planejado e sonhado
Sem explicação de repente acabado
Insensivelmente como tralha jogado
A um canto desprezado e abandonado...
O amor é doação perdão e dedicação
De quem tem em si tanta emoção
Que faz bater forte o coração
No tempo viajando na imaginação
Desejando o bem amado com sofreguidão
Perdido nas noites frias tendo viva a visão
De cada detalhe dos momentos de paixão
Onde se perdem entre juras os amantes o senso e a razão
Em nome de um amor ardente em plena cumplicidade e união... Elgitano/Paulogaliat)