sábado, 21 de dezembro de 2013

PORQUE TE CALASTE?

Porque não se disse a palavra?
Talvez os medos em relampejo
Da consciência reprimida
Te tenha feito recuar oprimida
Por sua própria indecisão...
Te ocultastes entre as sombras
Da vergonha de se dizer o que gritava
Teu mais profundo desejo,
Ah secreto que não te revelas
Diante da querência latente
Que acelera o peito ao imaginar
Em revelar teu desejar no real
Pois que vives das fantasias
No teu imaginar que te cobra
O ínfimo do ser verossímil
Embasado na ideia do pecado
Que cometes em fantasiar teus desejos,
Que em relampejos se manifestam
Na solidão de teus dias que se perdem
Em noites vazias a viajar em naves
Estelares em busca do que se perdeu...
Causticante desejo que avassala teu corpo
Na perdição de teus pensamentos
Que te leva em paragens nebulosas
Onde os astros te olham perplexos
A invejar quem sabe tua  beleza?
Teu físico encanta e seduz
Expandindo tua brilhante luz
Que toma todo o espaço interplanetário
Fazendo do sol uma reles fagulha
Diante da dimensão de teu brilho próprio
Advindo de teus anseios e desejos ocultos
Que agora se expandem no universo estelar...
Sonhas com o irreal desejando que seja real
Porem te refreia os instintos os medos
E te apontam pecados velhos conceitos
Remetendo em tua consciência insegura
Em riste tantos recatos que se tornam dedos
Como tentáculos a te sufocar entre medos...
Que se explodam tais coisas,
Embarques em tua nave e viaje
Pra bem longe em teus pensamentos
A fim de realizar teu intento
Que é te queimares no fogo da paixão
Que te consome na solidão dos momentos
Insone que te perturba entre duvidas
Torturantes de quem é só desejos
Mascarados com falsa moral
De assumir da vida os sabores
Que permeiam num toque sutil
Em teu corpo do imaginar o que viu
Que se perdeu na vontade da palavra
Que te negas falar e assim confessar
Gritante ao mundo no momento a se tocar
Num infindável gozar..”vem que te quero amar e contigo gozar!” (Elgitano/Paulogaliat)