sábado, 18 de janeiro de 2014

CIUMES...

Sangra coração esfarrapado,
Chora tua dor em sangue
Que se espalha pelo solo
Ao saber que quem te ama
Sutilmente te deixa só...
Se esquece que lamentas
E derrama entre soluços
As lagrimas da saudade,
Sangra coração esfarrapado,
Deixa aberta a ferida da saudade
Que em tempo algum cicatrizou,
Quantas vezes já chorou e penou
Quantas vezes se esfaqueou
Te feriram de morte e sobrevivestes,
Choravas a dor do desamor
Acreditastes que alguém te consolou,
Mas agora vês tua amada desejada
Por outros e te sangras por ciúmes...
A demora de noticias te perturba,
A certeza de estar ao lado de outro te machuca...
Ah infame órgão que me acaba e alucina
Me grita entre as entranhas sem se render
Sangra em borbotões de um ciúme incontrolável,
Chora silente mas me ensurdece
Pois a cada ausência da amada fenece
Porem teu querer é mais forte
Pois mesmo sangrando quase a morte
Deseja ter a seu lado quem ama
E busca insistente aumentar a chama
 Que o consome e faz sangrar debalde
Por quem distante está.... (Elgitano/Paulogaliat)

VOLÚPIAS DE AMOR..

Ah que vontade...
De perder-me entre tuas vontades,
De envolver-me entre teus cabelos
Revoltos pelo vento a te soprar,
Ah que vontade de te tocar como ele
Que te faz arrepiar no tênue ventar
Sentir tua pele macia e clara agora quente
E vibrante de louco desejo a te queimar,
Roubar-te um beijo ardente
A te devorar por dentro e poder saborear
Teu gosto salivar que me inebria e faz feliz
Sentir teus cheiros teu mais intimo perfume,
Que se exala ao me tocar sem pudor,
Pois nessa química dos corpos só exala o amor...
Ah que vontade de te saborear
Pois tens em ti todos os sabores
Delicias sentidas como nos licores
Que bebo entre a solidão de meu ser
Degusto cada gotícula de teu suor
Nessas noites solitárias de verão
Perdido entre o imaginário e a ilusão
De te ter a meu lado com sofreguidão
Me falando coisas ao ouvido e soltando gemidos
Que me enlouquecem e me levam ao tesão,
Ah que vontade de te tocar
Sentir teus seios intumescidos
Por se sentir desejosa de prazer,
Teus mamilos róseos e endurecidos
Se me apontam a se oferecerem,
Os desejo em minha boca ávida
E os beijos e amasso com os lábios
Te fazendo gemer de desejos,
Minhas mãos  te procuram
E te encontram em teu intimo
Umedecido e quente de prazer
Tu me tocas e sorris satisfeita
Em sentir entre tua mão meu ser vibrante,
Te sinto latejar entre as coxas que se abrem
E me pedes pra te possuir enfim,
Então me abaixo e te beijo toda
Sentindo em minha língua teus sabores
E por fim nos perdemos nos calores
Dos nossos corpos ardentes!... (Elgitano/Paulogaliat)

VIAGEM ESPACIAL...

Nos espaços de minhas viagens me projetei
Entre mundos inimagináveis viajei,
Me perdi entre estrelas brilhantes
Com seu piscar insinuante e sua luz cativante,
Me entreguei a fantasias tantas
Porque me pareciam encantadoras e santas,
Me vi as vezes rendido a encantos
Iludido entre imagens fascinantes,
Me envolvi com elas e fomos amantes,
Nos entregamos ambos aos delírios prazerosos
Muitas vezes gozamos um gozo pleno de satisfação,
Riamos felizes entre delírios nessa louca ilusão
Mas por fim era tudo fruto de uma imaginação
De quem se deixa iludir em busca de realização.
Me enveredei por pradarias inexistentes do meu ser
Fui buscar entre confusas imagens o prazer,
Corpos celestes de luz intensa a me encantar
Que acreditei um dia ter sido correspondido e amar,
Me deixei levar por essa tola carência de poder encontrar
Quem de fato me fizesse feliz e só fiz me amargurar.
Ah infame coração que se deixou perder entre a ilusão
Das visões fantasiosas de uma louca e inexistente paixão,
Navego hoje entre astros e estrelas perdido nesse buscar
Querendo por fim minha estrela encontrar e me entregar
Pleno total e sem medos pelo fato de querer muito amar,
Sinto da lua a energia fluir em meu corpo a banhar
Por inteiro e me purificar, o sol a me energizar
As estrelas querendo me seduzir e enganar
Entre falsos brilhos que não mais vou acreditar,
Porem sinto que tem uma que esta ainda distante
E que brilha incessante querendo nesse instante
Tudo de bom me oferecer e eu quero por fim me dar
Sabendo que esta é de fato minha doce amada
A tanto tempo sonhada e por mim procurada! (Elgitano/Paulogaliat)