Tentei sortilégios buscar
Querendo dessa sina me livrar
Busquei entre mestres e oráculos
Ver se algo poderia modificar
Mas me deparava com esse obstáculo
Essa marca que ficou em mim
Grudada como uma tatuagem
Cicatrizada em meu coração
Um estigma que se tornou uma metalinguagem
Um desatino que não tem fim
Meditei em templos e tabernáculos
Me benzi e fiz rezas com tamanha devoção
Fui aos montes sagrados do Himalaia
Viajei por terras estranhas em comunhão
Com o sagrado dos sanctuns esotéricos
Me banhei nas águas sagradas do Ganges
Enfim tudo fiz pra tentar esquecer esse amor
Mas parece que não adianta tentar fugir
Terei que cumprir esse carma pragmático
Que me segue por tempos de outras vidas
Que me faz ser assim dado e sofrer tanta dor
Pois por mais que não queira não sei viver sem
amor! (Elgitano/Paulogaliat)
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