quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

EXPLORAÇÃO DE ALMAS!...

Pusilânimes, hipócritas, imbecis
Insensíveis a dor alheia, sádicos
Que ululam uma sociedade soberba
Minoritária que fazem desmandos
Contra os menos favorecidos...
A ignomínia perpetua a favor
Desses monstros devoradores
Que sugam o que pode do povo
Como vampiros que se saciam
Fartamente com sangue inocente...
Pessoas que aparentam sobriedade
Que iludem com falsas promessas
Os incautos que se rendem às balelas
Propostas em nome dos pobres...
A mídia cúmplice desse grupo
Se farta em arrecadação telefônica
De doações destinadas a quem escolhe...
Tantas campanhas, tantas reuniões
Tantas propostas, tantas promessas
Enquanto o povo sofre as mazelas
Da fome e da miséria...
Gente que finge solidariedade
Que se propõe a uma amizade
Que mente até a si mesma
E machuca tantas almas,
Gente que no fim vai ficar só
Por tanta maldade cometida
A justiça divina nunca falha
E aqueles que fazem dos outros
Seu capacho que riem de sofrimentos
E gozam de sabores obtidos pelas dores
Dos outros terá certamente triste fim... (Elgitano/Paulogaliat)

ONDE ESTÁ O NATAL?...


E então todos se solidarizaram
Se abraçaram se amaram
E por fim cearam...
A farta mesa com quitutes
Os sorrisos plenos de satisfação
Momentos de tanta emoção
No rasgar papeis revelando
Os presentes ganhos...
Enquanto isso lá fora perdidos
Estão tantos sem casa, sem família
Sem mesa posta, sem presentes
Sem carinho, sem alegria
Enquanto se pulam de satisfação
Nas casas aquecidas e repletas de sons
Das musicas pra se dançar e se embebedar
Entre talagadas de vinhos e champanhes
Bebidas importadas tantas e nas ruas
Sem água sem refrescos as crianças
Brincam inocentes nas enxurradas
Das chuvas que caem impiedosamente...
Lavando lhes os corpos magros e maltrapilhos,
Saciando-lhes a sede e alegrando lhes
Entre brincadeiras de inocentes sobreviventes...
Enquanto na noite passada uns ceavam e se alegravam
Outros sentiam fome e choravam...
Buscam agora nas latas de lixo
Os restos das ceias que foram desperdiçados,
Uns brinquedos velhos e quebrados,
 Umas roupas rasgadas e surradas...
Sobrevivem dos restos da sociedade
Que inventa campanhas tantas
Em prol das crianças cheias de esperanças,
Faturam bilhões entre ligações com valores
Fazem shows artísticos que barram os pequeninos
Em nome da prole faturam usando entidades
Internacionais que nomeiam celebridades...
E então é natal... (Elgitano/Paulogaliat)