segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

LAGRIMAS DA SOLIDÃO.

E rolaram lagrimas pela face
Morrendo entre lábios ressecados
Do beijo que ainda não foi dado
Se remoendo de desejos e saudades
Na angustia apavorante da solidão
Que toma conta desse corpo tremulo
De frêmitos gritantes das vontades
Que assolam pensamentos de pecados
Deliciantes na promiscua imaginação
De quem vive da esperança de realizar
Seus sonhos de amar quem distante está.
Ah minha doce amada porque longe foi morar?
As lagrimas que verto não são de tristeza,
Mas da falta que sinto ao apreciar tua beleza
Tão distante de mim que sinto a leveza
Do meu ser ao fechar os olhos e pensar
Que posso entre sonhos te buscar
E assim nossos sonhos realizar
E esse vazio de corpos preencher
Num abraço de louco prazer
Fazendo toda essa dor esquecer
Sem pensar no amanhecer...
Viajo em ti minha amada
Quando me vem a madrugada
E te busco em vão nessa querência
Tresloucada da paixão que me devora,
E então ao me ver só a solidão me apavora
E sinto correr na face as lagrimas
Deixando em meus lábios o sabor
Dessa ausência tão amarga do teu ser
Aumentando ainda mais meu querer
De poder te ver nem que seja um instante
Para acalmar esse membro inquietante
Que te grita em silencio através das lagrimas
Que te busca entre sonhos e fantasias
Nas noites insones e constantes
Em que não me vens visitar...(Elgitano/Paulogaliat)