sábado, 12 de outubro de 2013

FALSOS AMIGOS!....

Sentir o desprezo ou descaso das pessoas  muitas vezes nos machuca e nos abre certos questionamentos, mas se formos analisar tais atitudes conosco veremos que de certa forma corroboramos para tal acontecimento, houve algum momento em nossas vidas que fomos seletistas sim, que nos envolvemos com outras pessoas de um nível mais superior seja cultural, social ou fisionômico. Nos encantamos com situações, pessoas, momentos, envolvimentos enfim, uma gama de acontecimentos que aos poucos fomos nos conscientizando de que deixamos pra trás pessoas que nos eram mais presentes que se preocupavam conosco, que nos convidavam para um almoço, pra um bate papo e até um “programa de índio" como costumam falar esses novos amigos com os quais nos encantamos, pois pra eles tudo é festa, regada a bebida orgias e tantas outras coisas que a simplicidade daqueles que  passamos a sentir falta se tornou obsoleto... Hoje no recôndito de nosso ser e dessa solidão que nos avassala compreendemos quem de fato são nossos amigos, quais são as pessoas que se preocupam conosco e que de certa forma damos um “gelo”, pessoas que classificávamos como “pentelhas”, grudentas que nos ligavam todo dia ou varias vezes no dia só pra saber como estávamos e se precisávamos de alguma coisa, hoje sentimos as noites mais frias e vazias, as coisas se tornaram sem graça, as pessoas cada uma buscaram seu canto e nos abandonaram a nossa própria sorte, pessoas que saiam conosco pra balada, pras festas para, os encontros do happy hour, para assistir a um filme, ver uma peça de teatro que está estreando, enfim, os “novos” que nos encantaram vão se desinteressando da gente, aí queremos voltar a procurar nossos antigos amigos mas sentimos em nós uma certa vergonha de fazer isso, de acharmos que nossos antigos amigos vão nos ignorar, nos virar as costas e acabamos nos sentindo sós e frustrados achando que ninguém gosta da gente, bobagem,se de fato são amigos e queriam  sempre estar ao nosso lado jamais nos esqueceram e jamais nos virariam as costas, tentemos resgatar esses amigos pois eles são verdadeiros  e não ilusórios como os “novos” que só querem nos acompanhar no “oba oba!”... A gente aprende, as pessoas mudam sim mas quem de fato sabe o valor da amizade e do amor ao seu semelhante jamais muda seu conceito e seu sentimento, procuremos com humildade reassumir  esses sentimentos e buscar estar ao lado de pessoas que nos preencham e que sejam “chatas”, “pentelhas”, “grudentas” mas que são verdadeiras e não usam mascaras como certas pessoas e nos acolhem e nos aceitam como somos, com nossas loucuras, crises, manias, fantasias e sem se preocuparem com nossas roupas ou modo de ser, pessoas que nos enxergam com os olhos do amor, da simpatia, da solidariedade, do querer ser servil, pessoas que nos amam e nos querem bem de fato independente de quem sejamos e como sejamos, saibamos portanto valorizar essas pessoas e assim nunca nos sentiremos com essa sensação de abandono e desprezo, é chegada a hora de colocarmos em prática o que nos ensinou o mestre, sermos puros de coração, sabermos dar e receber o perdão e assim amarmos uns aos outros como ele nos amou!.... (Elgitano/Paulogaliat)

TENS CULPAS?...

Porque te culpas?
Se não tens na verdade
Nada do que te culpares?
Se ninguém te cobra tais culpas?
Será que te culpas das dores do mundo?
Que te martirizas diante do que te é mudo?
Se não te querem falar deve ser porque
Te negastes a escutar dos outros os queixumes...
Talvez te isolastes naquele momento
Em que o outro em sofrimento
 Te buscou tentando um alento
E te negastes a socorrer
E o outro se sentiu sofrer...
Agora te culpas querendo guarita
Pois em teu ser tua alma grita
A dor do desprezo aflita,
Sentes em ti o que fizestes sentir
Não te culpes portanto
Se sabias no entanto
Que eras somente encanto
Nos dias de felicidade levando o canto
Da esperança a quem tanto te ama...
Não te culpes se tua arrogância
Se fez presente sem dar importância
A quem te queria e tanto sofria...
Não te culpes por serdes insensível
A coisa do sentir invisível
Se naqueles tempos te bastava o visível...
Vivestes teu momento
De puro contentamento
Se lixando para o sofrimento
De quem a todo momento
Te queria em pensamento
Todo bem sem arrependimento
Mesmo sabendo estar no esquecimento
De ti que seria o doce alento...
Agora te sentes com culpas
Envergonhada em pedir desculpas,
Não te culpes seja humilde e procura
A quem fizestes sofrer por te amar
Pois quem ama a tudo perdoa
Mesmo que na lembrança lhe doa
O desprezo e o desdém...
Agora esquece tudo e vem
Ser feliz com quem te quer bem
Mesmo que seja em outra vida alem!... (Elgitano/Paulogaliat)