domingo, 28 de dezembro de 2014

COMO REPARAR UM HOMEM?

Como reconstruir um coração quebrado?
Como resgatar um sentimento abandonado?
Quero apenas entregar o meu amor
Te aliviar da tristeza e dessa imensa dor,
Um homem precisa ser forte e se recompor
Precisa juntar os cacos seja como for...
Porque renegar o que te quero dar?
Se em troca nada mais quero senão te amar?
Amor não é barganha e nada vou te cobrar
Amor não é moeda de troca e nada quero ganhar
Quero apenas esse amor poder te entregar...
Porque o amor que sinto em mim se esvai,
Me transborda e te segue aonde quer que vai.
Recordamos de tempos passados e joviais
Onde o amor se fez presente entre juras e ais,
E tudo que eu como homem sempre quis
Foi simplesmente tentar te fazer feliz...
Nunca me preocupei com o amanhã
Pois me bastava te ter ao meu lado a cada manhã.
Agora nesse impasse de se dar e receber
Não vejo quem de fato vá se arrepender,
Se eu querendo te entregar o meu amor
Ou se tu quem sofre distante essa dor...
Como fazer parar a própria natureza?
Se em mim existe tanta tristeza,
E a chuva teima em cair como minhas lágrimas
Que rolam pela face a morrer em meus lábios
Que sonharam em te beijar em horas intimas...
Como impedir o sol de brilhar se és o meu sol?
Brilhas com tal intensidade que me ofuscas,
Como reparar esse ser  que se sente tão só?
Que não pode parar o mundo entre buscas
Que tentam te encontrar e se sente um perdedor
Como reparar esse homem de coração partido?
Te peço que me ajude por favor!
A repartir esse imenso amor
Que já não cabe em mim e precisa ser dividido...
Sem medos sem nada esperar senão ser vivido
Com simplicidade de uma brisa a te soprar
E te fazer sentir sensações tantas ao te amar,
Ao poder por fim todo esse meu amor te entregar! (Elgitano/Paulogaliat)

sábado, 13 de dezembro de 2014

SER SÓ!...

Ser só é estar contrito a si mesmo
Não pelo fato de se sentir pecador
Mas por sentir em si muito amor....
Um amor que não cabe mais em si
E se sente pesaroso por estar preso,
Por não ser aceito por quem se quer
Um amor incondicional para o que der e vier...
Ser só é viver de sonhos somente
Embora se pareça demente
Pois se goza pensando no ser ausente!
Ser só é ser livre sem liberdade
Pois se está preso a imensa saudade!
Ser só é um imenso penar
Pois não se tem a quem amar!
Ser só é saber se resguardar
Para ao outro se entregar!
Ser só é sofrer em noites frias
Se aquecendo entre fantasias!
Ser só é ter como companheira a solidão
E a esperança de poder viver uma grande paixão!
Ser só é saber que amor de verdade se dá e se ganha
Não se compra e nem se arranca como se fosse barganha!
Ser só é caminhar nas noites escuras
Em busca de companhia ou aventuras
Mas sabendo que no amanhecer virão as agruras!
Ser só é viver num pequeno mundo
Que se resume num canto escuro e profundo!
Ser só por fim é saber esperar
O momento certo de seu amor poder entregar!... (Elgitano/Paulogaliat)

EXILADO DO AMOR!

Dentre tantos encantos que tenho vivido
Embora esteja com o coração sofrido,
Na solidão que é minha companheira
Talvez quem sabe minha dor primeira
Posso dizer que guardo em mim o amor....
Esse sentimento que ameniza tudo que vê
Que nada pede em troca senão um humilde prazer
O de se poder dar um pouco que se guarda
E ficar calado de longe e encantado então sem nada dizer....
É saber que a quem se ama está feliz e também ser feliz!
Ser feliz com cada pequeno detalhe de sua vida,
O suspirar pelo encantamento de uma flor,
O se alegrar por andar seja por onde for,
O se encantar com o cantar de um passarinho
 Como se dele recebesse um carinho,
O compreender a grandeza de deus através da natureza
O saber que tudo se transforma com pureza
Que a sabedoria divina está nas pequenas coisas
Que distraidamente nem sempre prestamos atenção...
São essas pequenas coisas vistas com amor
Que me aliviam de certa forma essa dor...
A dor do silencio e do descaso nesse exílio
A ignomínia me dada pelo desprezo
Que carrego em mim como um grande peso,
Mas mesmo sofrendo em minha prisão decretada
Pelo abandono de quem tanto espero o lenitivo,
Guardo cada dia mais esse amor a me aliviar o martírio
Desse imenso e sofrido desígnio causticante
Que me tenta consumir diante do opróbio
A me torturar nas lembranças que me assolam os sonhos!
Sonhos intensos e tantos de sentimentos tamanhos,
E assim resguardo esse amor como uma rara joia
Que deixo oculta no fundo desse meu dilacerado coração!... (Elgitano/Paulogaliat)