quarta-feira, 21 de maio de 2014

PERGUNTAS!...

Loucos e desesperados
Pensamentos se afloram
Numa mente solitária
A carência se faz presente
Em quem está ausente...
Gritar já não basta
Pois a distancia nos afasta
Não se escuta quem muito longe está
Mas se sente quem se ama e quer se dar.
As canções nos falam de amores
Nos provocam profundas dores
Ao recordar perdidos sabores,
Sabor do beijo já não dado
Dos toques tão desejado
Na volúpia que tortura
Quem nas noites se aventura
Entre sonhos torturantes
Que nos invade nesses instantes,
Se buscam entre seus corpos solitários
Se tocam perdidos em desejos imaginários,
Gozam o prazer entre a dor os amantes
Que se querem mas estão distantes...
Olhos fechados sons ruminantes
Nesse se amar só e torturante
Num toque mais intimo de instante
Que satisfaz e frustra quem se quer...
Ah desventura que nos mata e sufoca!
Que fazer diante desse desatino?
Será de quem ama esse destino?
De se tocar solitário e ficar seca a boca?
Gritar ao mundo essa dor tão louca?
Arrancar do peito quem sabe o coração
E deixar de sentir o ardor dessa emoção?
Que resta dos amantes a fazer então?
Se jogar em outros corpos em vão?
Calar sentimentos que gritam nessa imensidão?
Te amo e não nego grito, canto, gemo perco a razão,
Te busco nas lembranças nos sonhos e esperanças
Mas já não estás onde te via e te encontrava
Te afastastes me amando com medos e desconfianças
Agora sei que como eu amas também,
Sinto que me queres e te fazes refém
De conceitos idiotas que te infernizava...
Te espero seja o tempo que for
Pois só te quero dar o meu amor! (Elgitano/Paulogaliat)