Louco
desvairado num canto largado
Agonizando
esquecido e abandonado
Como se
fosse um trapo desgastado
Passo noites
nessa minha tétrica solidão
Que me faz
ver em meus delírios a mesma visão
De um corpo
que vem nas madrugadas sentir tesão
Me esvaio
entre o choro dessa falta da sensação
De ter em
meus braços alguém a me dar essa emoção
Do prazer a
dois num idílio que me alivie essa dor
De estar tão
só e com tantos desejos de dar meu amor
Desejos a
muito em mim acalentados com ternura
Guardados com
esmero e esperanças em meu coração
Ah como
queria ter alguém agora para aliviar essa tortura
Como desejaria
ser comum em busca de aventura
Mas sou fiel
e dedicado ao meu próprio eu sofredor
Um ser que
luta em busca do seu verdadeiro amor
Que quer se
dedicar a quem de fato lhe dê valor
E assim vou
morrendo aos poucos nessa solidão
Me esvaindo
entre a fantasia e a torturante ilusão
De um
condenado por acreditar no verdadeiro amor! (Elgitano/Paulogaliat)
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