Recostado em
minha cadeira
De rodinhas
e a balançar,
Olho em
volta e fico a pensar.
Nas
prateleiras os livros a fitar
Procuro
aqueles que ainda vou folhear,
No entanto
tenho guardado na lembrança
Tantas
historias a me transportar pelo tempo
Pego um
livro e vejo na introdução
Uma quadra
que me chama a atenção
“sou teu
amigo de sempre se me abres te revelo
Muitos
segredos e te ouço os teus com tamanho zelo
Mas se me
deixas esquecido em um canto,
Como te
posso servir e ser teu acalanto?”
Paginas devoro
em busca de respostas
Como se quisesse
abrir algumas portas,
Na leitura então
me absorvo com a mente a viajar,
Numa nevoa
me sinto docemente flutuar
A fumaça do
cigarro se desprendendo
Forma imagens
que me fazem imaginar
Mundos momentos
e encantos tantos
Entre teses
poemas artigos e assuntos diversos,
E me vejo então
preso aos meus próprios versos
Que me
surgem na mente de uma forma efervescente
Alguns muito
sérios, outros um tanto indecente,
Mas que
falam de sentimentos guardados tão somente
Em meu ser
que a muito sente vontades e tantos sonhos
Que em um
papel a correr os exponho tão tamanhos
E assim
minha mente vive o instante intensamente,
Nas entrelinhas
desses livros muita coisa posso ver
Algumas me
fazem até em algo novo passar a crer,
Mas nada poderá
de forma alguma me fazer esquecer
Que existe
em mim uma força suprema a me engrandecer
São meus
sentimentos na prateleira de meu ser guardados
Como na
estante onde os livros vejo estáticos empoeirados,
Sentimentos que
se não forem como os livros apreciados
Serão carcomidos
pelo tempo como os livros pelas traças.
E ambos livro
e meu ser jamais poderão aconselhar e amar! (Elgitano/Paulogaliat)
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