segunda-feira, 21 de julho de 2014

O TEU SILENCIO!...

Silencio é o que ouço aqui distante
Te escrevo coisas a todo instante
Nas areias dos meus pensamentos
Que te buscam em todos os momentos
Entre rostos e corpos perdidos na multidão
Que se misturam num burburinho alucinante
Como se fosse de Dante o inferno escaldante
A queimar-me as entranhas a todo instante
Que te busco seja onde for e não te encontro...
Ah dor atroz que me dilacera e me corroí
Como chibatas incansáveis a me rasgar as carnes
Numa tortura constante dessa saudade que tanto dói
Fazendo sangrar esse já dilacerado coração
Carente de tua presença que me trás tanta emoção
E as palavras que escrevo nas areias de meus pensamentos
São apagadas com o soprar do vento de teu esquecimento
De tua ausência constante nesses meus momentos
Momentos de sonhos e desejos tantos e tamanhos
Que não imaginas os sofrimentos desse martírio
Que é estar assim distante e sem poder te encontrar
Sem poder te sentir te ver te beijar e te tocar...
Ah angustia de um amor inseguro e distante
Que tanto se sonha e que a alma almeja
Embora não te veja sempre te deseja
Nessas noites frias e solitárias tudo enseja...
Vem quebrar esse silencio torturante
Me tirar dessa balburdia da multidão
Segurando forte tão ansiosa minha mão
Que te busca entre delírios a todo instante
Na lascívia de meus pensamentos tresloucados
Me tocando e te imaginado estar em mim...
Vem e juntos vamos nos deliciar como apaixonados
E nos fazermos presentes a esse amor enfim! (Elgitano/Paulogaliat)

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