domingo, 29 de junho de 2014

NÃO VOU FALAR DE TRISTEZAS!

Não me peças que fale de tristezas
Pois só quero alegrias proporcionar
Se te apraz a dor pungente em ti latente
Então te lanças precipício abaixo,
Não me peças que te venha torturar
Pois só quero te arrancar as mazelas
Das dores que te fizeram experimentar...
Como o cavalheiro que vaga errante
Por paragens onde quer que se instale
Buscando sempre salvar em embate
Os que são injustiçados assim também faço
Em nome da alegria e do amor verdadeiro
Pois que só quero ser amigo e companheiro
Dando meu conforto num afetuoso abraço.
Foges de quem de ti se aproxima com tal intuito
Te silencias ao te ofertarem carinho e compreensão
Te afastas te iludindo em tantas aventuras
E acabas chorando por verdes que vivias desventuras
Que te feriram e te fizeram sangrar esse pobre coração...
Vem! Me dê a tua mão, que te ofereço em socorro
Para te ver feliz outra vez e a sorrir na vida a acreditar.
Dê a ti a chance de te sentires capaz de poder amar,
Não te iludas nem te deixes pelo falso amor abalar
Nem tão pouco a solidão ser teu único lenitivo
Morrendo em vida amargando nesse infinito castigo
De chorar o desamor que te sangra o peito já ferido.
Não te deixes assim ao abandono sem amparo sem amigo
Na solidão curtindo sofrimentos de um coração partido
Se te estendo a mão e insisto em te dar meu abrigo!
Vem! Observa a tua volta a alegria na natureza impressa
Que te consola e te encanta com ternura e sem pressa
A te mostrar nas pequenas coisas a alegria que se expressa! (Elgitano/Paulogaliat)   

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