sábado, 22 de março de 2014

NOITES INSONE!..

Um som dissonante
Na madrugada distante
Som de um silencio arfante
Que me sopra o vento na noite
Como um carrasco em açoite
A me castigar o corpo indefeso
E carente esses seus cabelos
Em que me emaranho em êxtase
Viajo entre o real e a fantasia
E o som me chega em calmaria
Imaginando seus gemidos de prazer
A me dizer palavras excitantes
Me excito incontinente nesse instante
Sinto o sangue ferver em minhas artérias
Me perco na volúpia tresloucada a me torturar
Te imagino entre meus braços a se entregar
Sinto seu perfume pós banho a me enlouquecer
Seu sorriso malicioso não consigo esquecer
Suas mãos a me tocar suavemente
Sua pele a se arrepiar sentindo meus beijos
Que te sugam te lambem e te demonstram meus desejos
Te entregas sem resistência com lascívia
Me apertas me conduzes a me oferecer teus seios
Gemes roucamente pedindo que atenda teus anseios,
Me mordes e te seguro firme na cintura a te possuir
Nos perdemos entre gritos gemidos a nos consumir
Esse enlevo selvagem que nos faz tudo isso imaginar
E assim as noites passam a nos torturar
Com esse vento noturno e soturno a soprar
Nos fazendo na distância sempre a sonhar
Com o dia em que iremos nos encontrar
E assim finalmente essa saudade matar
E como nesses nossos sonhos podermos juntos ficar! (Elgitano/Paulogaliat)

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