terça-feira, 21 de janeiro de 2014

OH TÃO SOZINHO...

E de repente me vem aquela canção
Uma canção que me faz repensar a vida,
Que me leva a tantos lugares
Que me faz até chorar ao rever minha vida,
Reviver lembranças da juventude,
Uma juventude sem rumo
Sem consequências sem razão de ser
Sem se comprometer sem nada dizer,
Só querer simplesmente viver..
Hoje me vejo um pouco assim ainda
Foram muitas decepções e ilusões,
Heranças de coisas inconsequentes
Amores descuidados e bagunçados,
Paqueras como dizem, rolos, casos
Tantas coisas que eram só emoções...
A idade veio chegando e com ela
A sobriedade e a consciência e compreensão,
Aqueles tempos inconsequentes se foram
Outros valores surgiram e ficaram,
Ficaram agora de tal forma marcantes
E incontrolavelmente vibrantes...
Os amores chegaram e  se foram,
Deixaram magoas que se tornaram cicatrizes,
Cicatrizes que as vezes se abrem com desilusões
E isso me deixava tão inseguro as vezes...
O amor é tão distante e obscuro que dá medo,
Mas mesmo assim me deixei amar outra vez,
A musica me vem ambientar agora
Enquanto a chuva caí forte lá fora
Como a chorar comigo essa solidão
Fazendo disparar o coração
Quando repito da musica o refrão...
All by myself, oh tão sozinho...(Elgitano/Paulogaliat)

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