sábado, 15 de fevereiro de 2014

BEM VINDA AO MEU MUNDO!

Não me subestime
Posso não ter um belo porte
Mas meu interior é bem forte,
Hoje me vez assim maltrapilho
Largado e perdido já enrugado
Pelo tempo brutalmente castigado,
Velho! me chamam com desdém,
As vezes até me jogam algum vintém
Mas não estou mendigando
Estou pelo mundo perambulando,
Apesar de ter passado o tempo
Ainda sonho poder reencontrar
Quem me encantou e me ensinou a amar.
Por alguma obra malfazeja ou invejosa
Arrancaram de mim aquela criatura dadivosa
Linda sem maculas e a transformaram...
Incutiram em sua mente sonhos ilusórios
Se perdeu entre outros braços e aventuras
Se entregou aos apelos desmedidos das loucuras,
De noites fantasiosas se uma efêmera paixão
Se deixou perverter e assim me arrancar o coração,
Se embrenhou entre mundos escusos da boemia
Me deixei desgastar pelo tempo e desespero
Desse incontido amor que é minha agonia,
Trago em meu silencio minha perene fantasia...
Embaixo do manto noturno sonho
Meu sonho de amor muita alegria
Falo aos astros e na poeira das estradas componho
Versos que o vento vem apagar e consigo levar
Toda dor que exponho nesse meu desabafar.
Sou andarilho sem destino que busca resgatar
Quem queira a meu lado caminhar,
Apreciar as noites estreladas e o luar,
Uma canção antiga e alegre cantar
O mal e a tristeza para bem longe enviar.
Mostrar que apesar de tanto penar
Tenho meu mundo que é só amor
Onde não se conhece desafeto e dor,
Me dê a sua mão e vem comigo ser feliz
Vem sem medo sem falsa promessa
Vem comigo que a hora é essa
E eu te direi sorrindo abertamente
Bem vinda ao meu mundo! (Elgitano/Paulogaliat)

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