quinta-feira, 18 de julho de 2013

SOB A LUZ DO LUAR!

O cavaleiro após mais um dia de lutas tantas, resolveu subir um monte, e de repente se sentou, respirou fundo e olhou ao seu redor, viu ao longe luzes esparsas e muita escuridão, lembrou de um dia que esteve ao lado de sua protegida e juntos também apreciavam a noite... Conversavam entre si sobre muitas coisas e num dado momento levados pelo sentimento amoroso e a climatização do céu estrelado com uma lua cheia que  iluminava tudo a volta falaram do amor... Falaram de coração pra coração, sem medos e com os corações batendo aceleradamente com a proximidade dos corpos num abraço intimo e caloroso, se beijaram apaixonadamente e ela se aconchegando em seu peito apontou um ponto no horizonte e lhe perguntou o porque de tamanha escuridão já que a lua estava tão luminosa... Ele então  depois de alguns segundos silente lhe respondeu como se estivesse visionando o que poderia vir acontecer um dia em suas vidas, “Minha querida, imagine nosso coração quando estamos amando, a parte da cidade que daqui se vê com suas luzes multicores a piscar é o nosso coração feliz por estarmos amando plenamente, aquela escuridão que você vê ao longe e embora a luz da lua esteja plena não consegue iluminar é um coração sem a alegria e o brilho da felicidade quando se ama..Portanto meu amor, jamais deixemos que nossos corações percam esta luminosidade que  deixa tudo tão alegre!”... Ela o beijou ternamente e lhe prometeu jamais deixar de ama-lo, ele por sua parte talvez até antevendo algo que estivesse por vir lhe disse “Quando um dia você pensar que não estará mais amando, lembre-se desta paisagem e veja que embora exista aquela escuridão se você olhar bem verá que tem algumas poucas luzes e assim estará seu coração quando você achar estar ele ausente de amor, pois embora te pareça ter acabado o amor, sempre restam pequenas brasas desse fogo em algum lugar de seu coração que poderá a qualquer momento reacender e voltar a brilhar todo seu interior!”... O cavaleiro se levanta de onde se sentou olha mais uma vez a paisagem noturna como naquele dia passado, respira fundo mais uma vez e sente rolar de sua face uma lagrima que reluz com o brilho da lua, retoma sua caminhada e quiçá esteja rebuscando em seu intimo outras tantas recordações desse amor agora tão distante? (Elgitano/Paulogaliat)  

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