Porque te culpas?
Se não tens na
verdade
Nada do que te
culpares?
Se ninguém te cobra
tais culpas?
Será que te culpas
das dores do mundo?
Que te martirizas
diante do que te é mudo?
Se não te querem
falar deve ser porque
Te negastes a
escutar dos outros os queixumes...
Talvez te isolastes
naquele momento
Em que o outro em
sofrimento
Te buscou tentando um alento
E te negastes a
socorrer
E o outro se sentiu
sofrer...
Agora te culpas
querendo guarita
Pois em teu ser tua
alma grita
A dor do desprezo
aflita,
Sentes em ti o que
fizestes sentir
Não te culpes
portanto
Se sabias no
entanto
Que eras somente
encanto
Nos dias de
felicidade levando o canto
Da esperança a quem
tanto te ama...
Não te culpes se
tua arrogância
Se fez presente sem
dar importância
A quem te queria e
tanto sofria...
Não te culpes por
serdes insensível
A coisa do sentir
invisível
Se naqueles tempos
te bastava o visível...
Vivestes teu momento
De puro
contentamento
Se lixando para o
sofrimento
De quem a todo
momento
Te queria em
pensamento
Todo bem sem
arrependimento
Mesmo sabendo estar
no esquecimento
De ti que seria o
doce alento...
Agora te sentes com
culpas
Envergonhada em
pedir desculpas,
Não te culpes seja
humilde e procura
A quem fizestes
sofrer por te amar
Pois quem ama a
tudo perdoa
Mesmo que na
lembrança lhe doa
O desprezo e o
desdém...
Agora esquece tudo
e vem
Ser feliz com quem
te quer bem
Mesmo que seja em
outra vida alem!... (Elgitano/Paulogaliat)
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