E o guerreiro se
sente abandonado,
Se joga ao chão
mais uma vez sentado
Na pedra do alto
daquela colina, cansado,
Mira o horizonte
num olhar desesperado
Em busca de
respostas amargurado...
Chora seu choro não
de derrotado
Mas de se sentir
muito preocupado,
Em tudo fazer e não
ser respeitado...
Doa de si a alma ao
necessitado
Quer salvar quem
ama e é rejeitado,
Se sente um lixo a
um canto jogado...
Quem ama por ele
passa e se faz de rogado
Mas ele reage pois
não é um coitado,
É um guerreiro
muito machucado
Mas jamais se
sentindo derrotado,
Se levanta o
guerreiro e solta seu bramido,
Arranca da espada e
se sente aguerrido,
Combate sem tréguas
as vezes ferido
Pois só quer
defender seu bem querido,
Que lhe ignora no
tempo já ido
E então chora o
guerreiro o choro sofrido
De quem ama sem ser
correspondido,
E segue o guerreiro
assim esquecido
Lutando sem estar
arrependido
De dar sua vida já
sem sentido
Pois quem lhe
alegra só vive escondido,
E não sabe que lhe ouve o gemido
O guerreiro que ama
e é incompreendido!.. (Elgitano/Paulogaliat)
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