PELAS
RUAS ESCURAS E SILENCIOSAS DA CIDADE,
DORMIAM
ESPALHADAS PELO CHÃO
UMA
PEQUENA MULTIDÃO
DE
CRIANÇAS SEM IDADE OU IDENTIDADE
DE
ALMA PURA, SEM FRESCURAS,
PELAS
RUAS JÁ ESCURAS...
SONHAVAM
SONHOS TAMANHOS,
ESTRANHOS,
MEDONHOS,
DE
UMA VIDA SEM SEGREDOS,
SEM
TROPEÇOS, SEM MEDOS
DO
AMANHÃ DE FOME,
QUE
CADA VEZ MAIS AS CONSOME
E
TORNA SUAS NOITES INSONE...
NO
SONHAR ENTRE O FRIO,
E
A FOME DE MORTE,
NÃO
PODIAM SENTIR
EM
SEUS CORPOS NO CHÃO
QUE
SUAS VIDAS SUMIAM
SEM
CHANCE, SEM NORTE
EM
BUSCA DE ALGUMA RAZÃO
PRA
SER LIVRE SEM MENTIR,
SER
CRIANÇA SEM FUJIR
DO
HOMEM, POLICIA, LADRÃO...
PELAS
RUAS ESCURAS
ESTRANHAS
CRIATURAS
CORREM
E MATAM
AS
CRIANÇAS DE ALMA PURA
QUE
SÓ QUERIAM AS AVENTURAS
DE
UMA VIDA SEM FRESCURA... (Elgitano/Paulogaliat)
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