Dá me uma
dose de cicuta
Me fere
mortalmente o coração
Vem me
mata de uma vez mulher insensata!
Me iludistes
com teu jeito encantador
Jamais supus
de ti sentir esse amor enganador
Sapateias
tua dança em volta da fogueira mortal
A mesma
que reacendeu em mim esse amor sem igual,
Hoje te
sei entre outros braços a amar ardentemente
Tudo que
sonhamos e vivemos estás a viver agora
Me brota do
peito o sangue rubro e fervente
Ao te
imaginar estar sentindo as emoções de outrora
Ver em
minhas lembranças teu corpo alvo e perfumado
Ser por
outro agora tocado e explorado...
Quero gritar
a minha imensa dor
Assim como
te quis gritar a alegria do meu amor
Mas o
sofrimento é tanto que me convulso em lagrimas
Desejando
a morte como único refugio e lenitivo
Pois te
imaginar com outro é puro castigo...
Tantos sonhos
planejados e compartilhados
Tantos caminhos
a serem juntos andados
Tantas noites
em solidão nos sentimos largados
Ao sabor
das nossas imaginações locupletados
Fizemos amor
e gozamos juntos com ardor
Escutando
nossas vozes com intenso calor
Embora distantes
mas em sentimentos presentes
Agora te
ouço a sentir prazer e isso me mata
Por isso
peço que me venha a morte ligeira
Pois não suporto
te saber de outro a companheira
Pois me
fostes a única absoluta e inteira...
Vem me sangra
definitivamente o coração Que da morte nada verei senão a
escuridão!.. (Elgitano/Paulogaliat)
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