Sou da noite a
sentinela
Que não dorme
pensando nela,
Passo dias
imaginando vê-la de alguma janela
Já pensei em me
mudar pra perto dela
Mas tenho medo que
fuja como a gazela
Assustada pelas
matas a se embrenhar,
E assim não a
poderei mais admirar...
Em meus sonhos de
lobo solitário
Me vejo num mundo
imaginário
Perdido sem noção
de horário
A buscando um pouco
temerário
Ser em sua
intimidade solidário...
Vejo seu corpo
sedutor estirado
Na cama e por mim tão
desejado,
Nesse meu viajar despojado
Sem que me sinta a
toco com cuidado
Absorvendo o seu
calor acumulado
De desejos bem
guardado...
Ah doce mulher que
dorme solta
Nessa cama vazia em
leve tecido envolta
Te quero arrancar
dessa visão
E tornar real tal
emoção
De te sentir pela mão,
Te beijar com sofreguidão
Te proporcionando a
sensação
De prazer quando te
tocas com tua mão
No silencio da
noite na escuridão
Em tua completa solidão...
Ah minha amada!
Se soubesses o
quanto és desejada,
Te entregarias agora despojada
De medos e
vergonhas ensejada
Pelo prazer de ser
saciada
Essa fome
descontrolada
Que te induz a ser
realizada...
Vem! Te entrega a
mim
Que te quero assim
Com esse fogo sem
fim
E juntos vamos
enfim,
Gozarmos plenamente
Nessa noite até o poente!...
(Elgitano/Paulogaliat)
Nenhum comentário:
Postar um comentário