Porque te calas diante do meu clamor?
Será o medo de sentir em si o amor?
Ou talvez quem sabe experimentar a dor
Dos que amam e não tem valor?
São desprezados e deles se tem temor
Porque sabem desse sentimento o valor
Se entregam de copo e alma sem se impor,
Nada pedem senão ir junto aonde o outro for....
Porque te calas diante do meu clamor?
Que te chama nessa noite fria
Para esquentar minha cama vazia
Que a aumenta a cada dia
Esse desejo de ter sua companhia...
Porque te calas diante do meu clamor?
Se te desejo entregar meu ser e coração
Sem saber ao certo a razão
De tanto desejo e paixão...
Te agrada ver-me assim então?
Sem rumo sem vida sem noção?
Te locupletas saber que sou teu servo
Louco apaixonado e amante?
Que sentes nesse instante?
Te desnudas em minha imaginação
Teus cabelos soltos a revoar,
Me fazem entre gemidos delirar
Diante dessa sedutora visão,
Que me seduz vendo cair teu penhoar
Que revela teu corpo ao luar,
Teus seios quero beijar
Teu corpo suavemente tocar,
Alisar tua gruta e me deliciar
Sentindo ela em minha mão vibrar,
Te divertes a me olhar
Porem teu corpo a arrepiar
Pede e espera de ti me apoderar,
Suspiras de prazer e o peito a arfar
Teus mamilos sinto a me encostar,
E entre os dedos os faço massagear
Te levando ao delírio ao te beijar
Teu corpo a me roçar
Me pede para adentrar
E assim te vendo te sinto desejar
Incontrolável a se entregar
E loucamente me cavalgar,
Se soltando nesse instante sublimar
Onde amantes só sabem se amar...
Porque não escutas meu clamor?
Se te quero dar meu calor
E todo meu amor!... (Elgitano/Paulogaliat)
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